O diretor-presidente da Companhia Docas da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças, prevê que o processo de construção do novo terminal marítimo de passageiros do Porto de Salvador tenha início em meados do mês de abril. Em contato por telefone com a reportagem do Portogente, Rebouças celebrou o final do processo licitatório, que neste momento está em prazos recursais. Segundo ele, não devem surgir novos recursos judiciais ou outros empecilhos e, assim, a estatal deverá anunciar o vencedor da licitação para a construção do terminal "na próxima semana", ou seja, até 6 de abril.
Foto: Manu Dias/Agecom Bahia

Para a próxima temporada, o Porto de Salvador deve receber navios maiores, com até 6.500 turistas
O novo terminal é muito esperado pelos turistas e moadores da capital baiana, já que a movimentação nos dias de grande frequência de cruzeiros causa grande impacto na Cidade. Rebouças lembra que na temporada 2011/2012 o porto local chegou a receber seis embarcações em um mesmo dia. No total, a temporada que se encerrará em 24 de maio, com a passagem do navio MSC Asuka II, com destino a Belém, terá envolvido mais de 250 mil turistas.
Entre as principais reclamações na recepção aos turistas de cruzeiros estão o complicado tráfego no entorno da Avenida da França, falta de estacionamentos para atender à demanda, veículos clandestinos trabalhando no local, logística complicada para quem desembarca e quer visitar as principais atrações de Salvador.
Foto: Bruno Rios / Portogente

Esses obstáculos "fazem parte do jogo", avalia o diretor-presidente, ressaltando os ganhos que a atividade garante à região. A Codeba vem trabalhando junto à Prefeitura de Salvador para minimizar os impactos na Cidade. No projeto de construção do novo terminal, constam área de contemplação da Baía de Todos os Santos e organização do trânsito de veículos como vans e ônibus de turismo nos embarques e desembarques de passageiros.
Ainda segundo o planejamento da Codeba, estão a construção de um mergulho nos dois sentidos da Avenida da França, a retirada do terminal de ônibus do canteiro central e a construção de uma praça que centralizaria o Mercado Modelo. O escritório da Receita Federal, que ficará ao lado do terminal, deve ser transferido para o prédio da antiga agência central dos Correios, na Praça da Inglaterra.
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