Mais de um ano e meio após entrar em operação, durante a Copa do Mundo, o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Salvador finalmente teve removido o último obstáculo para, além dos turistas, também atender aos baianos. O ministro dos Portos, Hélder Barbalho confirmou a liberação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), da licitação que vai definir a empresa privada responsável pelo gerenciamento do novo equipamento e anunciou que vem a capital baiana, “nos próximos dias”, lançar o edital.
“A importância desse equipamento vai além da sua função como equipamento de serviço turístico. O novo terminal foi projetado para estar á serviço da cidade, para ser frequentado pelos soteropolitanos”, explicou o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças.
Ao anunciar em Brasília a liberação da licitação, o ministro dividiu os créditos com o senador Otto Alencar (PSD) que, segundo ele, foi decisivo para o “desembaraço” do processo junto aos ministros do TCU.
Obra executada pela Codeba, integrante do PAC da Copa, o novo Terminal Marítimo de Passageiros representou um investimento da ordem de R$ 40 milhões, liberados pelo Governo Federal, através da Secretaria Especial dos Portos. Ocupa uma área total de 11 mil m2, dos quais 7.680 m2 de área construída. O projeto inclui uma esplanada, com 3 mil m2, que descortinou para Avenida da França, o mar da Baía de Todos os Santos, com a vista do Forte de São Marcelo. Em estrutura metálica e vidro, o prédio tem três pavimentos, num total de 7.678 m2.
Um dos critérios para definir a empresa vencedora da licitação será a melhor proposta de ocupação do espaço, priorizando atividades que atraiam a maior frequência de público. O objetivo, segundo o presidente da Codeba é criar uma maior interação entre o porto e a cidade.
“Acreditamos que o Terminal vai se transformar em um indutor do processo de revitalização do Bairro do Comércio, a zona Portuária de Salvador, que detém um dos maiores patrimônio histórico arquitetônico do país e que vive hoje um intenso processo de degradação”, ressaltou.
Fonte: http://www.codeba.com.br
Fonte: http://www.codeba.com.br
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