Finalmente arrendado pela iniciativa privada após quase dois anos de incertezas, o Terminal Marítimo de Salvador, terá outra utilização durante o período em que não estiver recebendo as grandiosas embarcações que chegam até a capital no período de alta estação. A megaestrutura de vidro que serve como área de desembarque aos passageiros dos cruzeiros será utilizada como espaço de eventos.
De acordo com o diretor do
Consórcio Novo Terminal Marítimo de Salvador (Contermas), Gilberto Torres de
Menezes, o local possui estrutura, contando com ar condicionado central,
banheiros, e salas que, no conjunto podem ser adaptadas, para sediar eventos
como casamentos, formaturas, simpósios e encontros executivos de uma forma
geral.
“Nós não queremos ficar
dependendo apenas dos embarques e desembarques dos navios, e, como a estrutura
fica desocupada durante uma parte do ano, queremos aproveitar sua estrutura
para lhe dar uma utilidade”, explica Gilberto. O período em que o porto recebe
as embarcações com maior freqüência tem início em outubro e se encerra em
meados de março.
O terminal ocupa uma área total
de 11 mil m², dos quais 7.680 m² de área construída, inclui uma esplanada com 3
mil m² que vai descortinar para Avenida da França e o mar da Baía de Todos os
Santos, com a vista do Forte de São Marcelo. Nesta praça lateral, o objetivo é
utilizá-la ao longo do ano inteiro com a realização de eventos de cunho
cultural, como apresentações musicais, feiras e exposições.
De acordo com Gilberto de
Menezes, o consórcio só começa a administrar o espaço efetivamente dentro dos
próximos 60 dias. Assumindo a gestão do espaço, o Contermas dará início a
apresentação do novo terminal às entidades do trade turístico e gastronômico da
cidade, a fim de divulgar o espaço como um novo local para sediar eventos do
pequeno e médio porte.
No entanto, o diretor do
consórcio destaca que o local não tem a finalidade de substituir o Centro de
Convenções da cidade que está situado no Stiep. “A estrutura do terminal pode
ser adaptada para receber os eventos, mas não temos um auditório, nem um espaço
adequado para receber uma convenção de grande porte”.
Fonte: Ascom / Codeba
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